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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Opinião de Dr. Bezerra de Menezes, depois de desencarnado

 

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A Opinião de Dr. Bezerra de Menezes, depois de desencarnado, sobre a obra "Os Quatro Evangelhos"

Houve uma época em que levantou-se dúvida sobre se Doutor Bezerra de Menezes teria mantido sua opinião favorável à obra "Os Quatro Evangelhos", de João Baptista Roustaing, depois de desencarnado.

Em sua obra "Ponte Evangélica", de 1984, nosso amigo Jorge Damas publicou um caso que trouxe luz definitiva sobre o tema (pág.36-46). Confira:

"No dia 18 de fevereiro de 1891 fundou Dr. Bezerra de Menezes o Grupo Espírita Regeneração, com o objetivo da "prática da caridade cristã e a propaganda da Doutrina Espírita, dentro dos moldes da legítima fraternidade e da máxima tolerância...". Sua idéia inicial era de que este Grupo se corporificasse dentro da Federação Espírita Brasileira, onde fora fundado, para que, mais tarde, se constituísse estatutariamente e marchasse independentemente.

Desde suas primeiras reuniões, o Dr. Bezerra de Menezes instituiu o estudo baseado nos "ensinamentos do Evangelho, de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas instruções da codificação de Allan Kardec, na Revelação da Revelação de J.-B. Roustaing.

Após a desencarnação do Dr. Bezerra de Menezes, em 11 de abril de 1900, o Regeneração continuou o trabalho, implantado por seu fundador. Enquanto isto, alguns adversários de Roustaing divulgavam, entusiasticamente, que o "Kardec Brasileiro" havia reconhecido o seu "engano"em adotar o estudo sistemático, Kardec-Roustaing, encontrando a "verdade definitiva"somente em Kardec.

Em 1952, o Dr. Alcides de Castro, grande continuador de Bezerra de Menezes, no Regeneração, sentiu a necessidade de organizar um estatuto. Recorreu a Chico Xavier, a fim de obter uma orientação espiritual, que viesse ao encontro do seu objetivo. Bezerra de Menezes, então, se manifestou afirmando que ditaria todo o estatuto, através da mediunidade segura do então presidente do Grupo, Dr. Alcides.

Preparou-se, assim, o nosso Alcides para a tarefa de tão grande responsabilidade. Quando terminou, levou o trabalho a Chico Xavier, através de quem obteve reconhecimento da espiritualidade, quando à autenticidade do estatuto, ditado por Bezerra de Menezes. Para sua surpresa, o próprio Bezerra de Menezes, através do lápis missionário de Chico Xavier, subscreveu o estatuto, sendo acompanhado por outras entidades, amigas do Grupo, que da mesma forma se manifestaram participando da festa espritual da independência do "Regeneração".